terça-feira, 27 de outubro de 2015

D&D&D - Introdução "As Estrelas Ascendentes"

Enquanto esperamos ansiosamente pela versão Brasileira de Icons, decidi chamar uns amigos e jogar D&D quinta edição.
Bem a coisa saiu de controle!
Alguma coisa na quinta edição atraia todos os amigos juntos, e de lá nasceu uma vontade de escrever, criar e participar em um universo dividido de D&D. Sempre aos domingos, discutimos, jogamos ou/e criamos personagens, aventuras e tudo envolvendo D&D quinta edição. Veja as postagens sobre D&D&D como a paixão de muitos amigos por um jogo, use os materiais daqui para se inspirar e se apaixonar de novo por D&D.

O que é D&D&D?
Dungeons & Dragons & Domingos é um clube de D&D no Rio de Janeiro que contém 16 membros divididos em dois grupos que jogam em um universo dividido e que cresce constantemente com cada jogo. As postagens no blog são feitas para registrar as aventuras, atiçar a criatividade e a vontade de se jogar D&D quinta edição e oferecer indiretamente material para ser usado em suas mesas. Não tenha medo de pegar nosso mapa e se juntar na brincadeira de criar novos locais! No final dessa postagem iremos divulgar o aplicativo que usamos para criar os mapas. Envie para nós, seus relatos e mapas que iremos divulgar seu grupo e suas experiencias - Aliás nem precisa do mapa ou algo assim. Junte-se a nós!
Nessa particular campanha, o grupo foi dividido em dois - O grupo Azul e o Grupo Vermelho. O primeiro grupo que conseguir por um personagem no nivel 20, encontrará o cálice como descrito a seguir, e moldara o final da campanha.

A premissa.


http://s1090.photobucket.com/user/AKImeru/media/12033003_950986048301246_6999800079417904096_n_zpsrjym0wih.jpg.html
O mapa de Irolatria, clique para ver maior
Irolatria era um imenso reino, onde Humanos, Elfos e Anões co-existiam e protegiam e cresciam juntos. Tal aliança entre os povos é antiga e foi formada para resistirem a temiveis ataques de Dragões, criados por uma Deusa invejosa que apenas queria a terra para si e seus servos. Para ela, mortais não mereciam reinar.
Um povo de outro plano, conhecido como “Eladrin” forjou um calice ao qual um mortal poderia beber dele e se tornar um equivalente de um Deus, desde que ele nunca deixe seu castelo. Foi através desse pacto que Tiamat, a deusa invejosa, e seus temiveis dragões foram afastados de Irolatria por mais de 500 anos.
Antes, guildas de “Aventureiros” eram comuns por toda Irolatria, e estes eram respeitados e adorados pela população. Mas não havia mais nescessidade para aventuras com essa suposta paz que afastava os maiores e mais temiveis monstros do reino.
Isso mudou recentemente.
O cálice sumiu. O rei faleceu.
E toda paz construida através de magia e pactos extra planares tombou.
Irolatria precisa de Aventureiros mais do que nunca.
Uma maga amaldiçoada a ser “um bode para sempre” e um Pierrô misterioso, re-abrem a Guilda de Aventureiros Dominical e passam a recrutar membros, se preparando para a maior aventura de suas vidas.

Segue a seguir um relato das primeira sessão:
 
Estrelas Ascendentes

Olá e seja bem vindo caro leitor! Este é um relato escrito (com muita dificuldade) por mim, Bonta! A maga amaldiçoada.
Antes de relatar um acontecimento maravilhoso que ocorreu em minha casa, talvez eu me deva me apresentar. A mais de quinhentos anos atrás, eu era membra de um grupo chamado de “Guilda Dominical de Aventureiros”. Um nome demasiadamente estranho, eu concordo.Mas ao se entender que ele se refere aos dias onde seus aventureiros se reuniam para discutir o futuro e as suas próximas aventuras, o nome faz bem mais sentido!
O leitor atencioso vai perceber também que eu escrevi (de novo, com muita dificuldade) que eu fazia parte de tal grupo a mais de quinhentos anos. Bem, eu, Bonta, era uma jovem maga que fez parte da ultima aventura de tal guilda.

E falhamos.

Eu fui amaldiçoada a ser “Uma bode para sempre”. Isso explica tanto minha imortalidade e memória daquele dia, como minha dificuldade de escrever esse relato. Eu não tenho dedos! Mover tal pena apenas com meus poderes cria garranchos terriveis. Nada bom.

De qualquer maneira, acho que até mesmo o leitor mais liberal já vai ter perguntas o suficiente sobre como uma bode imortal vive, então deixemos de falar sobre mim por um momento. Vamos falar do porque essa velha bode decidiu reconstruir algo esquecido como a antiga Guilda Dominical de Aventureiros e quem foi convocado.

A muito tempo atrás (bem a exatamente quinhentos anos atrás, para ser mais precisa) um artefato de imenso poder chamado de “Cálice Sagrado” foi dado ao primeiro unificador de Irolatria. Ele e sua dinastia reinaram bem, e todas as diferentes raças humanoides prosperaram em seu reino. Bodes nem tanto, mas nem sempre todos nós podemos vencer não é mesmo?
De qualquer maneira, a alguns meses atrás o cálice sumiu. Eu quis tentar encontrar-lo, então espalhei diversos construtos por toda Irolatria, para serem meus “olhos”, e enquanto eu não encontrei o tal do cálice (o que se provou catastrofico! O Rei atual faleceu, e as diferentes cidades declaram independencia enquanto um culto a Tiamat se alastra pelas terras!) eu encontrei um grupo de individuais curiosos.
Foi dai que eu tive a ideia.

No passado, quem protegia a população de monstros, liches e Dragões eram os supostos “Aventureiros” - Individuais livres de nação ou ideologia que viajavam por Irolatria ajudando aqueles que pagassem bem.
Ser um aventureiro é ser livre.
Ser livre significa ter suas próprias decisões em situações de risco.
Irolatria está sendo invadida por todo tipo de monstro desde que o poderoso artefato que os afastava se perdeu.
Ninguém pode fazer nada, todos estão presos em seus próprios problemas, suas rotinas, suas politicas.
Mas os aventureiros?
Eles são livres para salvar ou condenar esse mundo.
Então eu convoquei cada um desses individuais para me encontrar nas ruinas da Guilda Dominical de Aventureiros.
Eu quero direciona-los ao Cálice Sagrado. O que eles irão fazer com o cálice é problema deles. Eu já fui uma aventureira. Eu sei como é ter o vento nas suas costas, uma tocha em sua mão e uma longa masmorra antiga pela sua frente. Tal liberdade, tal espirito, não pode ser domado.
Agora, quem eu chamei? Bem é uma lista grande então perdoe essa velha bode se estou me prolongando mas vamos seguindo com a tal da lista.

Vamos começar por Collete, a Agil.
A pequena Collete vem de um orfanato localizado em Emblema Dourado, a capital de Irolatreia. A jovem é uma arteira, quero dizer ela tem muitas habilidades. É muito precoce a coitada, e tem um espirito livre. Ela aprendeu magia bárdica com uma misteriosa Elfa que a visitava semanalmente no orfanato. Eu enviei minha carta a ela porque eu quero ver o potencial da jovem realizado,mesmo que isso a coloque em um perigo terrivel e provavelmente sacrificar a sua juventude. Mas será que o cálice não pertence a nova geração? Eu me questiono o tempo inteiro se fiz o certo a chama-la para a guilda.
Depois dela temos Rask.
Rask foi o ultimo aventureiro ao qual eu enviei a carta. Ele é um Orc relativamente jovem, que cresceu em cativeiro como um escravo das liças de gladiador. Ele tem um elmo que foi costurado ao seu crânio, tirando sua individualidade. O coitado conseguiu se libertar, e vaga livremente por Irolatreia. Meu coração de bode ficou tocado com a história do rapaz, eu queria coloca-lo em um caminho e ver até onde ele chegaria.
Nas montanhas gélidas, eu enviei minha carta para Dorm Strum.
Dorm era um Anão druida que foi exilado por acreditar que sua ordem não estava fazendo as coisas que devia. Uma alma selvagem, que busca a liberdade em todos os caminhos. Dorm encontrou um Dragão Azul congelado no pico da montanha que decidiu morar, e meus olhos viram que ele planejava fazer uma visita a cidade grande. Decidi convida-lo a guilda. Talvez podemos fazer algo quanto aquele dragão não?
Finman Tealef, o ladrão também recebeu uma carta.
Da mesma cidade de Colette, Finman é um bandido, um trombadinha e um heroi. Seu bando de foras da lei rouba dos nobres da cidade e entrega aos necessitados, como o orfanato de Collete. Finman talvez seja uma figura de liderança, mas ele terá que assumir seu papel para a tempestade que está por vir.
Mirdir, o caçador misterioso foi convocado.
Uma alma torturada. Mirdir perdeu sua familia e sua vontade de viver, viajando como um caçador de recompensas de cidade em cidade. O Elfo é extremamente habilidoso com seu arco, penso em colocar ele frente a frente com seu destino.
Tharion, o druida sedento por conhecimento também se juntou ao grupo.
Vivendo em sua torre de marfim, isolado do mundo, Tharion estudava as plantas e os animais da floresta esmeralda até ser convocado por mim. Ele é o mais desconfiado, talvez a chave para fazer o grupo se tornar sua própria unidade. Como eu desejo.
Nala, a Golias Barbara também foi convidada.
Após unificar sua tribo executando uma caçada que só poderia ocorrer uma vez por século, Nala merecia um convite. Fiquei surpresa que ela aceitou a convocação!

Bem eu avisei que era uma lista grande. É preciso uma rede grande se quer pescar os melhores peixes não é mesmo? E estes não são sequer todos os aventureiros.
Talvez não seja sábio uma bode como eu fazer metáforas com peixes. De qualquer forma, quando tive todos eles reunidos, eu contei a história do tal do cálice. Disse que podia colocar eles em um caminho em direção ao artefato místico, mas para tal precisariam provar que eram aventureiros para mim.
E a maneira de se fazer isso era juntar mil peças de ouro. A única regra é que eles deviam juntar isso através de aventuras por Irolatreia. Eles podem gastar onde bem entenderem, eu só peço que façam uma pequena doação para guilda quando terminarem.
Eles se entre olharam, e foram embora. Espero que em busca de aventuras. Esperar é tudo o que me resta afinal.

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