Vamos falar do futuro.
Tanto o futuro da
Playing Hero como site, como o de nossos “Justiceiros Jogáveis”,
o motivo desse site existir. Mas para chegarmos ao futuro e
analisarmos ele de maneira sábia e nos preparar para ele, precisamos
antes olhar para o presente e analisar as sementes que aqui foram
plantadas.
Playing Hero
O ultimo mês não
houve update, e teremos updates reduzidos até o final do ano. Desejo
atualizar o site uma vez por semana ao menos, mas por causa do estudo
para o mestrado as atualizações vão ter que ter um ritmo menor.
Espero que compreendam.
Quanto nossas colunas,
a do Astro Purpura e do Super Dragon, terei tempo apenas para uma,
escolhi o Super Dragon por parecer a coluna que mais anima as pessoas
e pelo feedback que recebo lá.
É com pesar que faço
tais decisões. Mas entenda que apesar das propagandas que você vê
pelo site, não recebo nada por atualização, e por mais que eu
queira me estender sobre super-heróis como um gênero de jogo, eu
preciso me preparar e conseguir dinheiro para me sustentar também.
Mas talvez o futuro
guarde mais tempo para atualização? Quem sabe?
Agora que colocamos os
pratos limpos na mesa, vamos jantar.
O presente dos
Justiceiros Jogáveis
Antes de observamos o
todo, vamos ao local:
Como estão os jogos
de super-herói no Brasil?
Na frente de jogos
eletrônicos, nós surpreendente temos jogos de Super Heróis
sendo produzidos e publicados aqui!
Heroes Rush Tactics,
que coloca um “twist” diferente nos jogos tradicionais de
estrategia por turnos ao vestir um manto heroico, mas que parece
apaixonado demais pelo conceito de ter um personagem Hacker em seu
trailer para nos mostrar mais.
Contudo este vídeo pelo
canal Goplaygamesbr nos mostra um pouco mais do gameplay:
O gameplay “ativo”
é um tanto intrigante, algo que é visto na série de jogos “Paper
Mario” mas que raramente sai para um jogo estilo estratégia, é
de longe o maior atrativo do jogo fora a brincadeira de “Hackear”
inimigos e é uma solução interessante para se construir um jogo no
gênero de super-heróis. “Ação” é talvez a coisa mais
importante a ser capturada em qualquer mídia e adicionar um elemento
ativo em um jogo de decisões e animações passivas é um ótimo
toque.
Já o futuro dessa
frente, é ainda mais brilhante:
Feito pelo já
consagrado estúdio Indie brasileiro que teve seus jogos antigos
publicados no Steam e com penetração mundial, eis que chega o
Chroma Squad!
Bem, irá chegar quero
dizer. De qualquer forma, além de ser o primeiro que discutimos aqui
na Playing Hero que NÃO trata de super-heróis americanos, ele
parece que está sendo feito com o intuito de emular todos os clichês
e recursos narrativos do sub gênero de tokusatsu; Os Sentai.
(aquelas séries de super esquadrão que passaram aqui na decada de
80 a 90, Changeman, Flashman e similares)
O que significa que é
um dos jogos que, similar ao primeiro jogo que resenhamos aqui, tem
como objetivo de projeto principal recriar a experiencia de ser um
herói, no caso, um herói de sentai. Se alguma coisa que postamos
aqui reflete a opinião do leitor, fique atento a esse jogo, pois se
ele cumprir suas metas e objetivos vai ser um clássico instantaneo.
E os RPGs?
Falando
de Brasil, e do presente, temos o seguinte para Mutantes &
Malfeitores:
Absolutamente
nada.
O
forúm de discussão oficial do jogo está extremamente silencioso, e
quem pode culpa-lo? O grupo de facebook ainda tenta postar e
conversar sobre regras e adaptações mas já mostra o desgaste de
não te absolutamente nenhum material publicado no Brasil.
Vale
lembrar que a Jambô prometeu desde ano passado o lançamento da
terçeira edição de Mutantes & Malfeitores, mas nada se
concretizou.
Fora
duas postagens sobre um jogo independente sendo produzido no grupo de
discussão de jogos Independentes de RPG que será um hack de Dungeon
World para supers, e dois sistemas de Tokusatsu (que iremos discutir
em uma postagem futura, em detalhes), o nosso “presente” para
jogos de rpg sobre Super Heróis no Brasil é carregado por jogos
independentes e o que já foi lançado para Mutantes &
Malfeitores.
Podia
ser pior, mas podia ser tão melhor que não há desculpa. Será que
a linha de livros Mutantes & Malfeitores vende tão mal por aqui
que ficar anos sem publicar a edição mais recente é um movimento
de negócios válido?
Ele
sequer é incompativel com a segunda edição, lançar a terceira
edição aqui no Brasil poderia fazer os livros já lançados
venderem -mais- se fizerem um marketing que deixa claro esse aspecto
do livro.
E
é isso. O máximo que você encontrará de Supers no mercado de RPG
Brasileiro são iniciativas de fãs.
Será isso algo ruim?
A nossa comunidade de rpg parece bastante concentrada em jogos de fantasia, se me perguntar.
Justiceiros Jogavéis
Eletrônicos Mundiais
Enquanto
isso no resto do mundo...O que se tem são jogos multiplayer online,
MMORPGs de super-heróis e...Pouco mais.
Claro
eu estaria fazendo um descaso se ignorasse clássicos do gênero como
Hulk Ultimate Destruction,
Freedom Force, City of Heroes e tantos outros, mas me refiro a jogos
recentes, que ainda recebem updates.
Há
três deles no mercado atualmente: DC Universe Online, Marvel Heroes
e Champions Online.
Champions
Online está no que os americanos chamam de “Maintenance Mode”,
onde as atualizações do jogo são pequenas, pontuais e não
adicionam muito ao jogo.
DC
e Marvel Heroes estão no processo de colocar mais conteúdo em seu
“end game” para tentar conseguir a atenção dos jogadores que
chegaram ao nível limite.
Quanto
ao pouco mais...A sequencia (ou possível spin off) do jogo Comic Book Hero está sendo feita pela empresa Grey Dog Software. Esse é
um jogo único e acho que merece uma postagem só sobre ele no
futuro.
Parece
que os Justiceiros Jogáveis americanos são meramente jogos de
licença das 'Grandes Duas' empresas de quadrinhos. Ao menos, por
enquanto. Uma pena.
Mas
e os RPGs no ponto de vista Mundial?
Na
frente de RPGs, e de jogos de mesa em geral...Eu diria que...Bem vejam vocês mesmos aqui.
De todos os lugares, é justamente no mercado mundial de jogos de mesa que encontramos pessoas vendo o sub gênero como algo rentável, que valha a pena ser publicado, buscar jogadores, dedicar tempo. Há um levante de jogos de rpg de Supers por algum motivo lá fora. Será que tal sentimento chegara ao Brasil?
Apenas o tempo dirá (provavelmente não).
Agora, por que ele deveria?
O que há de tão especial em jogos do sub gênero de supers?
Explorarei isso na próxima postagem.
Vamos torcer para chegue sim aqui! Boa sorte!
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