quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Playing the Hero: Heroismo interativo

Playing the Hero: Heroísmo interativo


O gênero de Super Heróis cresce cada vez mais. Quem pode negar que os “Vingadores”, Homem-de-Ferro, Thor, Batman, Superman e  tantos outros nomes icônicos que se encontravam em baixa após a explosão da bolha dos quadrinhos dos anos noventa se tornaram hoje pratas da casa?                                                                                                            
O regresso de tais figuras da cultura pop aos seus tronos se dá por filmes de grande orçamento. Basta analisar a trilogia de Christopher Nolan ou qualquer filme do estúdio da Marvel para notar que há algo em comum entre eles, algo que leva as pessoas ao cinema. Eles não tentam meramente copiar os heróis dos quadrinhos, e sim há um trabalho de adaptação. 
        Se busca capturar  o que faz tais personagens interessantes em vez de tentar replicar os universos coloridos e muitas vezes absurdos dos quadrinhos que possuem sua própria continuidade que perdura por anos e que foram tecidas por múltiplos escritores, muitas vezes com historias contraditórias (E incrivelmente criativas).
Hollywood não está sozinha em suas tentativas de adaptação. A indústria dos jogos, sejam eles eletrônicos ou de mesa tentam reproduzir a experiencia de ser e controlar tal tipo de personagem ao ponto de que se criaram tomos que contam como funcionariam sociedades imaginárias entre seres humanos e super seres e jogos sobre heróis que só existem naquele universo lúdico, e por ai vai.


Super heróis então é algo que não é enjaulado pelas “Duas Grandes” Marvel e DC. É um gênero como qualquer outro. E este blog tem como missão colecionar, analisar, criticar e recomendar experiencias lúdicas envolvendo tal gênero.

O sentimento de poder. A responsabilidade de um herói. Um modelo que pode ser visto em muitos  jogos, na forma  que se lida com recursos e ações do jogador. Seria os jogos e o gênero de super heróis feitos um para o outro? Conseguiriam os supers fugirem dos quadrinhos (e agora) dos filmes para mais uma mídia? Ou será que eles já o fizeram embaixo de nossas vistas, e não percebemos as capas e as roupas colantes em nossos jogos favoritos?
Vamos descobrir juntos.

2 comentários:

  1. Eu acredito que a grande sacada dos filmes de super-herói interessantes é simplesmente não tentar ser um filme de super-herói. Esse modelo vazio de ação, explosão e homens fortes simplesmente não funciona mais na minha opinião. A grande sacada dos filmes do Cristopher Nolan (embora eu ache os filmes do Dark Knight a trilogia mais superestimada da história do cinema depois dos filmes do Stanley Kubrick) é não tentar fazer um filme de super-herói, mas sim um filme como outro qualquer, que conta a história de um personagem que por acaso é um super-herói. E o melhor de tudo é que ainda tem ótimas cenas de explosões e ação.

    Agora, se esse formato daria certo para os jogos eletrônicos? God only knows.

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    1. Convido a ler minha postagem sobre o primeiro jogo de Supers que irá sair ainda hoje para ter uma idéia melhor como irei explorar tais conceitos.
      Repare na palavra que eu usei ao falar de Hollywood:
      "Adaptação".

      O próprio Stan Lee era o advogado para o que você diz, não fazer "um filme de Super Herói", pois não existe "Um quadrinho de Super Herói". Existe um quadrinho do "Homem-Aranha", do "Quarteto Fantástico". E sim eles dividem elementos pois são do mesmo gênero, mas o que fez esses personagens consagrados foi justamente suas características, seu design, e as histórias que eram feitas a partir disso.

      Quanto ao formato de jogos eletrônicos...Vamos descobrir juntos. A primeira postagem é muito curiosa pois eu irei analisar um jogo que ao mesmo tempo tem múltiplos sucessos ao tentar emular um Super Herói mas falha em certos aspectos como jogo.

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